sábado, 23 de outubro de 2010

Aprendendendo a somar com as pessoas

Aprender é o melhor presente que pode ganhar, lembro que quando eu conheci a informática vivia-se a época do MS-DOS, clipper, IBM AIX, windows 3.11 for workgroups era coisa de rico e eu só tinha acesso faculdade onde eu era estagiário, naquela época graças a um amigo que trabalhava na UVANET pude conhecer um provedor de acesso e um servidor coisa que mal de ouvia falar naquela época, também tive outros amigos que me deram acesso a lógica e linguagens de programação, para um adolescente de 15 anos aquilo tudo era muito excitante, tentei estudar várias linguagens fiz cursos mas sinceramente não consegui me desenvolver na programação.

Lembro que em 1998 deixei o estágio na faculdade para trabalhar na antiga Ingrapel pois eu tinha um sonho e uma curiosidade de infância, eu ficava pensando: como será que eram feitos aqueles panfletos impressos com foto, já na Ingrapel comecei a me criar na área que trabalho até hoje, passei por maus momentos mas também vive experiências inesquecíveis como foi o fato de ter conhecido o cara que até hoje considero meu mentor intelectual. Ele chegou na gráfica todo Rastafari, ver aquele homen negro usando cabelo grande, calças coloridas e todo largadão me deioxu meio assustado confesso que eu era meio preconceituoso, pela conversa que pude ouvir dele com o Sr Francisco Marinho"Chico Memé. que é outra pessoa que mora no meu coração e eu sei que ele me permite chamalo assim", nesta conversa eles falavam sobre um jornal para a cidade de Santana do Acaraú e eu como aprendiz de designer gráfico fui escolhido para fazer o jornal, confesso que me senti bem desconfortável mas o como profissional que eu tentava ser foi tentar desenvolver o trabalho, xiiiii! primeiro problema eu como um bom novato eu era cheio de paradigmas e na época o meu maior paradigma era só saber trabalhar no Corel Draw, então aquele desconhecido me forçou a usar o PageMaker da adobe, tive de aprender o programa na marra e muito bem assistido claro, com o passar dos dias fui me soltando mais com o estranho e o respeitando por ver que apesar da sua aparência sua competência era muito acima da média. Ao passar de uma semana o outrora estranho e agora amigo me felicitou pelo trabalho e me pediu para o visitar em sua editora em Fortaleza, lembro que ele falava bastante dos sistemas da adobe de computadores Macintosh e esses comentários levaram o senhor Francisco a comprar um Mac mas como usar um Mac se ninguém o conhecia? Aí entrou novamente o amigo pois ele trabalha com esse tipo de computadores então passei uma semana em Fortaleza tendo um treinamento prático com o amigo em MACS e isso pra mim foi muito gratificante até hoje sinto inveja do amigo pela capacidade de ser prestativo de se dar com as pessoas de vercer adversidades e surpreender, voltei para Sobral com o novo Imac, me sentia previlegiado pois eu adorava ser diferente, trabalhar com um equipamento que realmente funcionava era melhor ainda, Page Maker, Photoshop, Illustrator e Freehand, eu era um pioneiro pois antes de mim ninguem conhecia esse tipo de coisa, lembro-me até que em uma entrevista de emprego na Sobral Gráfica a Sra. Norma me disse que aquilo tudo era fantasia e não funcionava acho que ela ouviu alguem falar disso, curioso é que hoje ela possui Macs e é exigêcia saber esses softwares que um dia ela me disse que não funcionavam, como o mundo da voltas.

Dessa história pude fazer uma alto análise, graças a pessoas como o Sr. Francisco Marinho e o meu mentor Luís Bernardo tive a condição enxergar a vida anos a frente do meu tempo e do meu pequeno lugareijo, antes mesmo de se falar em globalização já tinhamos o pensamento focado na inovação e hoje graças a meu bom Deus e a todos os meus amigos me ajudaram a somar mais conhecimento nessa caminhada eu ainda posso aprender e seguir os ensinamentos do meu mentor de difundir o conhecimento e uma visão de futuro sem preconceitos ou paradigmas.